segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CONVERSA PROIBIDA

Todos nós possuímos uma caixa preta dentro do nosso corpo visível. Bem, pelo menos, este aqui parece ser. A intuição sem-vergonha, a completude da criatividade e a produção promotora de agitação na vida, às vezes resolvem pensar por si próprias e nos censura os atos e as vontades mais secretas de nossas bibliotecas-espelho, um alterego padrão, ou melhor, patrão. Não sei! E nem quero saber, também, da falta de coragem. Eu... Eu... Eu quero dizer... Não! Não é isso! Não é nada disso! É! Eu confesso! Eles são poemas de mim – não meus! Irresponsáveis dialogam por vias transversas e são tão diretos que nocauteiam as vidraças da minha sensatez, reflexos existenciais de meus outros eus, imensidões de mim – não minhas! Não! Não minhas! Mas que se encontram em uma...
CONVERSA PROIBIDA.